O jornal britânico The Times diz que o avanço do Daesh para o território afegão está ligado à retirada de tropas ocidentais e às divisões dentro do movimento do Talibã. O Pentágono declarou que tem conhecimento da presença de militantes leais ao Daesh e que está avaliando o aumento das ameaças na região.
O Estado-Maior da Rússia está preocupado com o facto de que o Daesh no Afeganistão usa a mesma tática que usou no Iraque e na Síria: penetram na região de forma clandestina e declaram o controle dos territórios. Segundo o Estado-Maior russo, o número de extremistas no Afeganistão atinge 3500, o que é muito.
“Avisámos a comunidade internacional que hoje há talibãs e amanhã aparecerá mais alguém que será pior que os talibãs”, afirmou o político afegão.
Na opinião do político, é necessário resolver todos os problemas com os talibãs para enfrentar este novo fenómeno do Daesh.
“É preciso de salvar a nação porque é pouco provável que nós consigamos por nós próprios enfrentar o Daesh e os talibãs ao mesmo tempo”, afirmou.
As posições do Daesh no Afeganistão são cada vez mais fortes. Há quem diga, pelo contrário, que o Daesh levará 4-5 anos a fortalecer as suas posições no Afeganistão até o nível que há no Iraque e na Síria. Mas quem o afirma engana-se porque o Daesh tem um forte financiamento.