Relatório do Banco Mundial mostra preocupação com o envelhecimento da China

© AFP 2023 / STRTrabalhadores de uma indústria na China.
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O Banco Mundial manifestou preocupação com o envelhecimento da população chinesa. A instituição publicou nesta quarta-feira (9) o relatório “Vida longa e próspera: Envelhecimento da Ásia Oriental e do Pacífico” mostrando que a China deverá ter 10% menos adultos em idade ativa até 2040, o que representa 90 milhões de trabalhadores.

“O desenvolvimento de países de renda média no leste da Ásia, como a China, estão envelhecendo rapidamente e alguns dos desafios mais prementes na gestão de envelhecimento devem ser enfrentados”, afirma o documento.

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Segundo o relatório, o leste asiático está envelhecendo mais rápido do que qualquer região do mundo em toda a história. Atualmente, vivem na região 211 milhões de pessoas com mais de 65 anos, aproximadamente 36% dos habitantes do planeta nesta faixa etária.

O vice-presidente para a Ásia Oriental e do Pacífico do Banco Mundial, Axel Van Trotsenburg, afirmou que o fenômeno põe em risco todos os países em desenvolvimento da região. Ele classificou o fato como uma dramática transição demográfica e sugeriu uma política abrangente para melhorar a participação no mercado de trabalho e incentivar a vida saudável.

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O documento frisa que o quadro pressiona a economia da região e traz riscos sociais. “Sem reformas, por exemplo, despesas com pensões devem aumentar de 8% a 10% do PIB até 2070.” O Banco Mundial sugere no relatório uma série de medidas para reformar seus sistemas previdenciários, incluindo o aumento gradual da idade para fazer jus ao benefício.

Em 29 de outubro, após mais de 30 anos, Pequim modificou a lei que regia a natalidade no país, permitindo um segundo filho para os casais moradores de áreas urbanas. O objetivo do governo chinês é movimentar a economia do país e rejuvenescer a população.

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