"Se eles [os turcos] queriam lamber uma parte do corpo dos americanos, tudo bem", mas não era preciso envolver a Rússia em jogos de demonstração política, disse Putin, respondendo à pergunta de um jornalista.
O presidente russo confessou não compreender o que impediu a parte turca de pegar um telefone e fazer uma ligação à parte russa antes de atirar contra o bombardeiro — que, segundo Ancara, teria violado o espaço aéreo turco em 24 de novembro, permanecendo um pouco menos de um minuto lá.
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As autoridades turcas insistem que tinham avisado a tripulação do avião sobre a violação. A parte russa nega que os pilotos tenham sido advertidos.
Em 24 de novembro, um bombardeiro Su-24, da Força Aeroespacial russa, estava voltando à base aérea de Hmeymim, no Norte da Síria, onde a Rússia está realizando, desde 30 de setembro, uma operação contra os grupos terroristas Daesh ("Estado Islâmico") e Frente al-Nusra.