Agora, sete anos já passados, resta só mais um ano para cumprir esta promessa e o site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA) mostrou ceticismo que a tarefa pode ser cumprida neste prazo de tempo.
Obama fez as declarações sobre o assunto de paz na região no âmbito do seu diálogo político com o homólogo israelita, Reuven Rivlin. Na altura, o presidente norte-americano assegurava que os EUA estão comprometidos com a segurança de Israel.
Obama também confirmava que tem discutido com o presidente israelense como Washington poderia ajudar Israel para conter palestinos. Tais declarações subentendiam que a paz não está no horizonte, e palestinos são únicos responsáveis por atrocidades israelenses.
E a segunda é condicionada pela oposição dos palestinianos a violações israelenses, que segundo o presidente norte-americano provocam incitação.
O problema, segundo a opinião de Obama citada pelo site, não é o fato de que durante várias décadas está realizada a ocupação do território, que viola escandalosamente a lei internacional. E não é o fato de que os soldados israelenses são armados fortemente com os melhores armamentos dos Estados Unidos, aplicadas para matar crianças palestinas.
Mas sim, é o fato de que as crianças palestinianas lançam pedras contra as pessoas que têm ocupado a sua terra e praticam várias ações de opressão. Isso é uma imagem que o presidente norte-americano quer criar na percepção dos cidadãos dos EUA, de todo o mundo e mesmo dos palestinianos.
Esta visão norte-americana sobre o conflito reflete a linha da política externa dos EUA. Na opinião dos norte-americanos, Israel exige mais armas para enfrentar “ameaças dos palestinianos” e exercer pressão sobre a Autoridade Nacional Palestina para que o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, cumpra as suas obrigações.
Ao mesmo tempo, para proteger Israel, os EUA são obrigados a prevenir que o caso dos palestinianos seja considerado no âmbito dos EUA. O presidente israelense agradeceu a Obama por apoiar Israel durante 7 anos na luta contra extremistas que, na sua opinião, são os palestinianos. Tudo isso revela uma outra visão das coisas e deve ser considerada pelos que não são enganados pelas ilusões.