As frases mais marcantes do presidente Putin em 2015

© Sputnik / Alexei Druzhinin / Acessar o banco de imagensVladimir Putin no Kremlin, durante um evento solene dedicado ao Dia dos Organismos de Segurança da Rússia
Vladimir Putin no Kremlin, durante um evento solene dedicado ao Dia dos Organismos de Segurança da Rússia - Sputnik Brasil
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Em 2015, o presidente russo, Vladimir Putin abordou todas as questões internacionais pendentes e cada comentário dele fez manchetes globais.

Aqui está uma lista de algumas das observações mais marcantes de Putin ao longo do ano.

Sobre a derrubada do bombardeiro russo Su-24 e as relações de Moscou com a Turquia:

Vladimir Putin durante Mensagem à Assembleia Federal - Sputnik Brasil
Putin: 'Alá saberá por que razão eles fizeram isso'
"A perda de hoje é uma facada nas costas, levada a cabo por cúmplices dos terroristas".

"Aparentemente, Deus decidiu punir a camarilha no poder na Turquia, privando-a da razão."

“Mas se alguém pensa que, tendo eles cometido um infame crime militar – o homicídio de nossos cidadãos – nós nos vamos limitar [ao embargo de] tomates, restrições na área da construção ou alguma outra, estão enganados.”

"Se antes a Turquia tinha constantemente violado o espaço aéreo sírio, que experimente violar  agora!».

"Se eles [os turcos] queriam lamber uma certa parte do corpo dos americanos, tudo bem".

"Eu já disse que, durante o meu discurso perante a Assembleia Federal, e eu quero dizer isso de novo aqui: nós consideramos os turcos como um povo amigável e nós não queremos estragar as relações com o povo turco. Quanto às autoridades turcas no poder — como se costuma dizer, nada é eterno».

Manifestação a favor de integração europeia em Kiev, Ucrânia - Sputnik Brasil
Ucrânia deixa de cumprir suas obrigações perante Rússia sob influência da União Europeia
Sobre a Ucrânia:

"Aconteça o que acontecer, a longo prazo, a Rússia e a Ucrânia estão condenadas a um futuro comum."

"Em relação à Ucrânia e aos países pós-soviéticos, em geral, estou convencido de que a posição dos nossos parceiros ocidentais – a Europa e os Estados Unidos — não tem nada a ver com a proteção dos interesses da Ucrânia, mas com tentativas de impedir a recriação da União Soviética. E ninguém quer acreditar em nós que a Rússia, não pretende recriar a União Soviética».

Sobre a Crimeia:

"Eu lhes disse [os líderes ocidentais] que as pessoas são uma questão vital para nós. Eu não sei que interesses você protege, mas estamos defendendo os nossos [interesses] até o fim. E isso é uma coisa extremamente importante."

"Não é porque nós queiramos arrancar ou arrebatar algo. E nem mesmo porque a Crimeia é de importância estratégica para a região do Mar Negro. Mas porque é um elemento de justiça histórica. Acho que fizemos a coisa certa, e eu não me arrependo de nada».

Sobre as sanções anti-russas:

Sergei Naryshkin, presidente da Duma de Estado da Rússia - Sputnik Brasil
Rússia: sanções são prejudiciais, mas não afetam muito a economia
"Vocês sabem, desde o início nós dizíamos que a política de sanções e isolamento em geral é ineficaz no mundo moderno e não costuma alcançar os seus objetivos. Isso é praticamente impossível no caso de um país como a Rússia. Basta simplesmente olhar no mapa geográfico».

"Não tencionamos ficar amuados com estas sanções. Estamos esperando, esperando por todos."

Sobre a Rússia:

"Nós não consideramos ninguém como nosso inimigo e não recomendo a ninguém que nos considere como seu inimigo."

"Somos um país com um enorme potencial de desenvolvimento, com grandes recursos naturais e, claro, somos, sem dúvida, uma grande potência nuclear, comparável aos EUA."

"Quanto às preocupações de alguns países sobre as possíveis ações agressivas da Rússia, eu acho que só uma pessoa insana e apenas em sonhos pode imaginar que a Rússia iria de repente atacar a OTAN».

"Eu quero lhes dizer que não há necessidade de ter medo da Rússia. O mundo mudou tanto que as pessoas realistas não podem imaginar um conflito militar de grande escala hoje em dia. Temos um monte de outras coisas para fazer, eu lhes garanto».

"Estou orgulhoso da Rússia e tenho certeza que a grande maioria dos cidadãos do meu país tem um sentimento de amor e respeito para com a sua terra natal. Temos orgulho da cultura da Rússia e da história da Rússia. Temos todas as razões para acreditar no futuro do nosso país. Mas não temos qualquer fetiche sobre a Rússia ser uma superpotência no mundo. Estamos empenhados em apenas uma coisa — a proteção dos nossos interesses fundamentais".

Dia-a-dia na Base Aérea da Rússia na Síria - Sputnik Brasil
Aviação russa realizou 5.240 missões na Síria desde início da operação
Sobre a operação aérea da Rússia na Síria:

"Se nós ficássemos imóveis e permitíssemos que a Síria fosse engolida, milhares de pessoas que estão correndo por lá com (fuzis) AK-47 acabariam em nosso território. Por isso estamos ajudando o presidente Assad a combater esta ameaça antes que ela atinja as nossas fronteiras."

Sobre o combate ao terrorismo:

"Cinquenta anos atrás, as ruas de Leninegrado me ensinaram uma coisa: se a luta é inevitável, você deve atacar primeiro. Portanto, é melhor para nós combatê-los lá, como eu disse, do que esperar aqui, eu lhe garanto.

"Não temos nada a temer. Estamos em nosso país e controlamos a situação."

Sobre a Europa:

"Nós nunca vimos a Europa como uma amante. Falo absolutamente a sério. Nós sempre oferecemos um relacionamento sério."

"O problema da Europa é que não tem uma política externa independente."

17 de dezembro, 2015. O presidente russo Vladimir Putin está realizando a grande coletiva anual no Centro de comércio internacional em Moscou - Sputnik Brasil
Putin: Rússia vai aperfeiçoar armas nucleares como fator de segurança
Sobre os EUA:

"Algumas grandes potências ou superpotências, quero dizer, os Estados Unidos, que afirmam a sua excepcionalidade e se veem como o único centro de poder no mundo, não precisam de aliados mas sim de vassalos. A Rússia não pode existir em um tal sistema de relações."

Sobre as armas nucleares:

"Eu quero acreditar que não há nenhum louco na Terra que decida usar armas nucleares».

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