“Estamos preocupados com a escalada da violência no sudeste da Turquia, causada pela operação militar em curso das autoridades turcas nas províncias curdas. Grupos de direitos humanos relatam numerosas vítimas civis, incluindo mulheres e crianças”, destacou a chancelaria russa em comunicado.
Segundo o comunicado, o ministério russo observou toques de recolher ativos e proibição de transporte, bem como as recusas de acesso para jornalistas, políticos e grupos humanitários, citando várias estimativas que dizem que mais de 100 mil pessoas fugiram da região.
Moscou apelou ao reatamento do processo de paz suspenso em julho em meio a uma onda de ataques mortais reivindicadas pelo Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) e pelo insurgente Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Ancara intensificou uma campanha militar os curdos durante o verão na sequência dos atentados.
A Human Rights Watch, na sequência de relatórios de grupos de direitos locais dando conta de mais de 100 civis mortos entre os curdos, pediu ao governo turco na semana passada para acabar com o uso “abusivo e desproporcional” da força contra a minoria.