"Nos últimos dois dias desde 28 de dezembro os aviões da Força Aeroespacial da Rússia na República Árabe da Síria realizaram 121 missões contra 424 objetos em províncias de Aleppo, Idlib, Lataquia, Hama, Homs, Damasco, Daraa, Raqqa e Deir ez-Zor", afirmou Konashenkov.
Segundo o Ministério da Defesa russo, aviões militares russos eliminaram na província síria de Idlib 20 caminhões-tanque que foram usados pelo Daesh para contrabandear petróleo para a Turquia.
Segundo o Ministério da Defesa russo, a aviação da Rússia atacou uma grande base do Daesh nos arredores da cidade de Mhinna província de Homs e eliminou um armazém com equipamentos militares dos terroristas. Também foi destruido um armazém de munições da Frente al-Nusra perto de povoação síria de Zerba.
"O meios de reconhecimento detectaram um abrigo de comento armado camuflado onde ficava o sistema Osa. Para eliminá-lo foi usado um Su-34. Em resultado de ataques diretos com o uso de bomas aéreas BETAB-500 o edifício com tudo que ficava dentro foi destruido", destacou Konashenkov.
Além disso, segundo as informações do ministério russo, um Su-25 eliminou um posto de comando dos terroristas na província síria de Aleppo, um tanque e veículos equipados com armas pesadas.
As declarações mal-funadadas sobre ataques aéreos contra os civis na Síria parecem mais e mais como um espetáculo de hipnotistas dum circo Chapitô, afirmou o Ministério da Defesa russo.
Um Su-34 russo bombardeou um local de reunião de comandantes do Daesh perto da capital dos terroristas Raqqa, em resultado disso o edifício foi completamente destruido. Segundo Konashenkov, o comando do grupo de aviação russa continua obter informações sobre instalações do Daesh da oposição síria.
"Depois de os dados sobre a chegada de cabeças dos militantes para o local de reunião ter sido confirmados um Su-34 realizou um taque contra o edifício onde se realizava um conselho", disse o representante do Minsitério da Defesa russo.
Ao mesmo tempo a coalizão realiza ataques contra o Daesh na Síria, sob a liderança dos EUA, que não têm autorização do governo sírio. A Rússia troca informações sobre missões com a coalizão mas a cooperação mais estreita ainda está em desenvolvimento. O Ocidente acusa a Rússia de bombardear não somente instalações dos terroristas mas também posições da chamada oposição moderada. O Ministério da Defesa russo chama estas declarações infundadas.
Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.