O aparecimento do grupo terrorista Daesh é a consequência. E a razão é o monopólio norte-americano que apareceu após o colapso da União Soviética e continua por últimos 25 anos.
Esta é a opinião divulgada no artigo do site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA) que cita o portal armênio 7or.am.
Esse monopólio levou os EUA fora de racionamento lógico e para o mundo de cinismo e amadorismo, sublinha o artigo.
Eis os resultados são: o Oriente Médio sucumbe em fogo da crise, terrorismo torna-se numa ameaça internacional, genocídio, crise migratória e outras tragédias acontecem mais frequentemente.
Enquanto isso, o Ocidente declara suas intenções de defende valores democráticos, mas só os defende em seus interesses. O direito a vida é sagrado, mas só para os ocidentais, nota o artigo, além do mais:
“Podemos ver que o comportamento do Ocidente hoje é o seu próprio tipo de racismo. Os 'arianos' modernos de hoje são os cidadãos do Ocidente político. <…> As vidas de outros não valem nenhum centavo”.
“Quando olhamos para o quadro maior, vemos que nada mudou depois dos ataques terroristas de Paris”, continua o artigo. O presidente francês, François Hollande, anunciou que o verdadeiro objeto de sua guerra é o Daesh [grupo terrorista proibida na Rússia], e não o regime de Assad.
“É claro que os atentados em Paris certamente não foram algo que os EUA queriam para acontecer – mas o Ocidente continua atribuindo preço mais alto ao petróleo do que à vida humana”, nota o site.
Este fato pressupõe que Barack Obama [o presidente norte-americano] continuará oferecer um aperto de mão caloroso ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan ao mesmo tempo em que continuará evitando prestar atenção à participação da Turquia no comércio do petróleo contrabandeado pelo Daesh e, assim, ao financiamento do grupo terrorista.