Qual é a ligação entre racismo ocidental e o Daesh?

© Sputnik / Valeriy MelnikovMoradores retornam a um vilarejo cristão destruído pelo Daesh na província de Al-Hasaka, nordeste da Síria
Moradores retornam a um vilarejo cristão destruído pelo Daesh na província de Al-Hasaka, nordeste da Síria - Sputnik Brasil
Nos siga no
O aparecimento do grupo terrorista Daesh é a consequência. Qual a razão?

O aparecimento do grupo terrorista Daesh é a consequência. E a razão é o monopólio norte-americano que apareceu após o colapso da União Soviética e continua por últimos 25 anos.

Esta é a opinião divulgada no artigo do site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA) que cita o portal armênio 7or.am.

Esplanada das Mesquitas - Sputnik Brasil
Quantos anos são precisos para cumprir uma promessa? ‘Pelo menos 8’, pode responder Obama
O controle exclusivo da arena internacional que os EUA um dia obtiveram tornou-se numa criança impertinente, que faça a primeira coisa que chega na sua mente e só depois disso pensa, escreveu o site analítico.

Esse monopólio levou os EUA fora de racionamento lógico e para o mundo de cinismo e amadorismo, sublinha o artigo.

Eis os resultados são: o Oriente Médio sucumbe em fogo da crise, terrorismo torna-se numa ameaça internacional, genocídio, crise migratória e outras tragédias acontecem mais frequentemente.

Enquanto isso, o Ocidente declara suas intenções de defende valores democráticos, mas só os defende em seus interesses. O direito a vida é sagrado, mas só para os ocidentais, nota o artigo, além do mais:

“Podemos ver que o comportamento do Ocidente hoje é o seu próprio tipo de racismo. Os 'arianos' modernos de hoje são os cidadãos do Ocidente político. <…> As vidas de outros não valem nenhum centavo”.

“Quando olhamos para o quadro maior, vemos que nada mudou depois dos ataques terroristas de Paris”, continua o artigo. O presidente francês, François Hollande, anunciou que o verdadeiro objeto de sua guerra é o Daesh [grupo terrorista proibida na Rússia], e não o regime de Assad. 

Espectadores do Team Penning Masseria Cup nos arredores de Notaresco, região central da Itália, em 20 de junho, 2015 - Sputnik Brasil
A crise do sonho americano
Mas essas declarações são um mero bate-papo, segundo esta fonte. A França de hoje é o representante militar dos interesses dos EUA, com a intenção de garantir segurança da União Europeia – claro que principalmente a da França. E os EUA têm os seus próprios interesses – o que significa que eles não têm a menor intenção de arriscar suas relações “aconchegantes” com a Turquia ou com a Arábia Saudita por causa de “simplesmente” várias centenas de milhares de vítimas mortais, ou atentados em Paris, ou milhões de refugiados.

“É claro que os atentados em Paris certamente não foram algo que os EUA queriam para acontecer – mas o Ocidente continua atribuindo preço mais alto ao petróleo do que à vida humana”, nota o site.

Este fato pressupõe que Barack Obama [o presidente norte-americano] continuará oferecer um aperto de mão caloroso ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan ao mesmo tempo em que continuará evitando prestar atenção à participação da Turquia no comércio do petróleo contrabandeado pelo Daesh e, assim, ao financiamento do grupo terrorista.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала