“Consideramos a aspiração de Ancara de realizar uma campanha antirrussa como uma reação óbvia ao fato de que a nossa parte revelou o envolvimento turco nas atividades ilegais no norte da Síria inclusive na contrabanda de petróleo das jazidas que estão sob o controle do Daesh”, destaca-se no comunicado.
A chancelaria russa também afirmou que a política turca de opressão dos curdos levará a um grande número de vítimas entre os civis inclusive mulheres e crianças.
Na opinião da parte russa, antes de inventar histórias sobre ataques russos contra os civis na Síria a Turquia tem de resolver os seus problemas internos e lidar com o assunto de respeito de direitos humanos e liberdade de expressão.
“Praticamente ninguém acreditará em insinuações de Ancara inclusive os seus aliados que infelizmente prefiram ficar silencioso por causa da solidariedade da aliança”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo.
Desde 30 de setembro após o pedido do presidente sírio Bashar Assad começou a realizar ataques aéreos localizados contra as instalações do Daesh e Frente al-Nusra (ambos os grupos terroristas são proibidos na Rússia). Durante o tempo percorrido a Força Aeroespacial russa com a participação dos navios da Frota do mar Cáspio e um submarino da Forta do mar Negro Rostov-na-Donu eliminaram algumas centenas de militantes e milhares de instalações dos terroristas.
Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.