"Nas próximas horas vamos ativar um plano econômico de emergência para a ativação, reativação e reformulação da economia, e para a construção de uma economia produtiva local, regional e nacional que inclua as grandes cadeias de valores", disse Maduro no Palácio Miraflores, citado pela AVN.
O novo plano será apresentado à nova Assembleia Nacional do país – que está sendo instituída nesta terça-feira (5) e que é pela primeira vez em 17 anos controlada pela oposição –, à qual Maduro pediu que "não sabote e [que] facilite os caminhos" para garantir a estabilidade no país sul-americano.
Na segunda-feira (4), soube-se que Maduro decretara, via Lei Habilitante – que expirou no último dia 31 –, uma reforma que separa a Assembleia Nacional da nomeação e da dissolução do conselho de administração do Banco Central, transferindo esta autoridade ao presidente do país.
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— teleSUR TV (@teleSURtv) 5 janeiro 2016
Ele também autorizou o órgão a suspender "temporariamente" a publicação de estatísticas, tais como inflação e PIB, as quais o Banco Central passou mais de um ano sem publicar e as quais o novo legislativo planejava conseguir que fossem apresentadas.
No entanto, a Seção Eleitoral do Supremo Tribunal suspendeu a proclamação dos quatro deputados do estado venezuelano do Amazonas – três da MUD e um do PSUV, deixando 109 assentos ocupados pela oposição. Assim, sua maioria de dois terços depende de se estabelecer se a Assembleia deve contar os mesmos 167 ou apenas 163 deputados.
A oposição diz que nesta terça-feira empossará os deputados suspensos, criando um novo elemento de tensão com o governo.