Moscou apoiou as forças de Damasco a reforçar as suas posições para que sejam capazes de lidar com o Daesh. A operação contribuiu também para os êxitos no Iraque (que os EUA atribuem exclusivamente a si próprios), referiu o analista falando sobre a vitória recente em Ramadi.
“Os russos foram, embora não admitamos isso, os nossos parceiros militares nestas vitórias no Iraque. E, apesar disso, recentemente o Pentágono anunciou que ainda não compartilhará dados de inteligência com a Rússia sobre a localização de jihadistas na Síria”, notou Cohen.
Além disso, a Rússia conseguiu minar a fonte principal de financiamento do grupo terrorista. O grupo lucrava muito com a venda ilícita de petróleo no mercado negro da Turquia.
A aviação russa tem bombardeado as infraestruturas do Daesh, inclusive caminhões-tanque de petróleo, notou Cohen. “Tudo isso causou um dano terrível para o Daesh”.
Na opinião do analista, na sua operação na Síria, Moscou tem usado uma tecnologia que aparentemente se tornou uma surpresa para o Pentágono. Este não podia admitir que Moscou possuísse mísseis de cruzeiro e aeronaves militares tão modernos.
No final de dezembro, o Ministério da Defesa informou que os aviões de combate russos tinham completado um total de 5.240 missões desde o início da operação aérea contra os militantes do Daesh na Síria.