Kiev acusa os independentistas do leste do país de terem provocado a tragédia, mas estes alegam não dispor de armas capazes de abater uma aeronave em altitudes tão grandes.
"A investigação da procuradoria está sendo conduzida de forma muito ativa. Com base nisto, nos próximos meses, iremos decidir juntamente com os países envolvidos como encontrar o melhor mecanismo para perseguir [criminalmente] os responsáveis em nível nacional ou através da criação de um tribunal conjunto pelos países. A depender do desenrolar da investigação tomarem a decisão com outros colegas" – disse Koenders ao discursar no Parlamento Europeu em Bruxelas.
Em 13 de outubro de 2015 o Conselho de Segurança da Holanda apresentou os resultados da investigação da queda do boeing malaio. O relatório concluiu que o lado esquerdo do cockpit foi atingido por uma ogiva do tipo 9N314M, instalado num míssil da série, lançado pelo sistema de defesa antiaéreo, armado com mísseis terra-ar, Buk.
Além disso, a Rússia apresentou nesta quinta-feira (14) uma série de fatos obtidos por meio de pesquisas e experimentos indicando erros no relatório holandês, contestando, inclusive, a afirmação de que MH17 teria sido abatido por um míssil 9N314M do sistema Buk.