"Isso iria começar a desdolarização do comércio mundial de petróleo de uma forma significativa", disse Engdahl Sputnik.
Este passo seria um golpe dramático para a economia norte-americana e quebraria a hegemonia política dos Estados Unidos, explicou Engdahl.
Contudo, a economia dos EUA já tem dificuldades.
"O resto do mundo começa a perceber que os Estados Unidos da América, a hegemonia ou a única superpotência, como quiserem chamá-los, estão de fato falidos", disse o especialista político à Sputnik.
O quadro econômico dos EUA é “terrível”, disse Engdahl, alegando as indústrias norte-americanas que foram transferidas para outros países, o desemprego que excede as estimativas mais ousadas e os trilhões de dólares de dívida.
Analistas do JP Morgan são menos dramáticos do que Engdahl, mas concordam em que a chance de a economia dos EUA desacelerar ao longo dos próximos anos aumentou 75%. Enquanto a economia mundial deverá crescer 2,6% em 2016, a economia dos EUA provavelmente entrará em recessão.