Suécia
Desde o início da crise migratória, o apoio aos Democratas Suecos aumentou 3,9%. Segundo o jornal norueguês Aftenposten, o aumento foi de 4,7%.
Ao mesmo tempo, o indicador de confiança no líder do partido, Jimmie Akesson, é o mesmo que o do primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven. Os outros partidos do Parlamento se recusam a cooperar com os Democratas Suecos, considerando a sua política como racista. O líder do partido é o único que nunca é convidado para a cerimônia de entrega de prémio Nobel.
Noruega
O Partido do Progresso é um partido liberal-conservador que defende a limitação da imigração no país. Recentemente, a sua popularidade cresceu 4,5%, segundo o jornal Aftenposten. Em resultado de eleições de 2013, possui 29 dos 169 assentos no parlamento norueguês.
Finlândia
O Partido dos Finlandeses promove uma política de direita e, em 2015, foi a segunda força mais votada para o Parlamento. O líder do partido, Timo Soini, obteve o cargo do chanceler do país. No entanto, o apoio do partido está se reduzindo drasticamente. Em abril, a popularidade do Partido dos Finlandeses era de 17,7% mas em novembro baixou para 9,8%.
Muitos habitantes do país estão descontentes com a política migratória da Finlândia devido à situação grave no mercado de trabalho e aos cortes no Orçamento.
Dinamarca
O Partido Popular Dinamarquês foi fundado em 1995. O seu líder é Kristian Thulesen Dahl. O partido possui 37 dos 179 assentos no Parlamento e é o segundo maior partido do Parlamento. Entretanto, voluntariamente não participam no governo porque querem desempenhar o papel de contrapeso na política do país. Tem quatro assentos no Parlamento Europeu.
O partido promoveu por muito tempo a ideia de introduzir o controle de passaportes na fronteira. Segundo o Aftenposten, o apoio do partido cresceu 2,3% entre junho e dezembro de 2015, atingindo 21,4%.
República Tcheca
Segundo uma sondagem realizada pelo Centro de Pesquisa da Opinião Pública (CVVM), a atitude dos tchecos em relação aos partidos de direita mudou ao longo de 2015.
O Partido Hnuti ANO perdeu apoio entre os eleitores, passando de 20,5% para 18,5%. O partido TOP 09, pelo contrário, viu aumentar o seu apoio – a sua popularidade cresceu de 4% para 5%. O Partido Democrático Civil também se tornou mais popular, o seu indicador de popularidade cresceu de 4,5% para 6%.
Itália
A Liga do Norte é o maior partido oposicionista do país. Segundo os dados do Ministério dos Assuntos Internos italiano, o seu apoio cresceu de 6,2%, nas eleições para o Parlamento Europeu em maio, para 16,4% em setembro e depois baixou um pouco para 15,5% em dezembro. O líder do partido, Matteo Salvini, é um dos políticos mais populares da Itália, cedendo somente ao primeiro-ministro do país, Matteo Renzi.
França
Reino Unido
O Partido de Independência do Reino Unido foi criado em 1993. O seu líder é Nigel Farage. É o maior partido britânico no Parlamento Europeu, com 22 assentos. Nas eleições parlamentares de 2015, o Partido obteve o terceiro lugar e um assento na Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico). O partido exerce influência sobre a política britânica em geral, e especialmente sobre a posição do governo conservador na questão da imigração e integração europeia do país. O partido defende a saída do Reino Unido da União Europeia e o restabelecimento do controle sobre as suas fronteiras. Por isso, a sua popularidade cresce de forma rápida.