Os pilotos russos que têm atuado em conjunto com o Exército sírio ao mesmo tempo que a insurgência no país é financiada do estrangeiro, especialmente em torno da cidade de Damasco, reapresentou uma ameaça real e, com forças conjuntas, foi possível não só conter, mas mesmo mudar completamente o rumo da situação.
A sua análise mostra que o envolvimento da Rússia ajudou as forças oficiais do país a aumentar o território sob o seu controle em 1,3%.
O autor avaliou os dados assim:
“Estes ganhos representam uma inversão da posição governamental, tendo em conta que elas [forças governamentais] haviam perdido 18% do seu território nos primeiros oito meses de 2015 e estavam quase a perder Aleppo, além dos intensos ataques contra os alauitas em Latakia.”
Cabe lembrar que, no início da semana em curso, um porta-voz do Exército sírio anunciou que, desde 27 de Dezembro, as forças lideradas por Damasco destruíram 1.662 alvos terroristas nas áreas circundantes de Damasco, Homs, Hama, Idleb, Aleppo e Deir Ezzor.
A Síria vive desde 2011 em estado da guerra permanente e, segundo os dados da ONU, já perdeu mais de 230 mil pessoas. As tropas do governo sírio combatem vários grupos rebeldes e organizações militares, inclusive grupos terroristas como o Daesh e a Frente al-Nusra, ambos proibidos na Rússia.