“A garantia de segurança do primeiro-ministro é a tarefa prioritária. Não faz diferença que seja uma criança, mulher ou pessoa idosa, sem a verificação correspondente a pessoa não se pode aproximar de Modi. Entretanto, as crianças de 12-15 anos são quase invisíveis na multidão. Todos sabem que Modi, desprezando as regras de segurança, gosta de comunicar com as crianças e os terroristas querem jogar esta carta usando crianças-bomba”, sublinhou o chefe da polícia do estado de Uttar Pradesh, Vikram Singh, em uma entrevista à Sputnik.
Solo fértil
“Se falarmos das zonas de conflito, estas são diversas áreas da África e Oriente Médio. E ali os terroristas infelizmente usam as crianças de maneira eficaz. A fertilidade é alta, há muitas crianças, inclusive abandonadas. Elas são alimentadas, vestidas em uma base qualquer. E estas crianças (suicidas) tornam-se símbolos para as crianças que ainda não aderiram a estas organizações [terroristas], é uma prática bastante comum”.
Entretanto não há muitos lugares na própria Índia onde tais “fábricas” de crianças-bombas podem ser organizadas, talvez somente a região de Cachemira, de maioria muçulmana. Mas tais campos, segundo a inteligência indiana, existem nos países-vizinhos, como o Paquistão e o Afeganistão.
Porquê a Índia?
As organizações terroristas do tipo do Daesh afirmam muitas vezes que a Índia, com uma grande comunidade muçulmana, deve ser um país completamente islâmico e não deve ser governado por não muçulmanos.
“É preciso tomar em conta que todo o subcontinente (India, Paquistão e Bangladesh) é, de uma maneira ou de outra, uma região onde os terroristas, e o Daesh em primeiro lugar, tentam ampliar a sua influência. Para alcançar tal objetivo, o Daesh está pronto para tudo, inclusive a dar um passo tão horrível como é o uso de crianças. Mas eu não acho que eles consigam realizar tal plano. Os serviços de segurança da Índia trabalham de forma metódica e antecipada, opina Zahida Hina, famosa colunista e defensora de direitos humanos paquistanesa.