Os militares agora pretendem usar a cidade que era último grande bastião islamista em Latakia como uma base para operações ofensivas contra forças dos militantes concentradas na província de Idlib, acrescentou a agência de notícias.
Os sapadores do exército sírio neste momento varrem a cidade que estava nas mão de islamistas por quatro anos buscando armadilhas deixadas pelos militantes durante recuo.
“Libertamos uma grande faixa de territórios”, disse ao canal RT um dos soldados sírio. “Os terroristas estão escondendo na cidade de Han al-Sheikh tentando encenar uma contraofensiva”.
“Os militantes sabem que queremos evitar baixas civis e então eles tentam ficar perto dos edifícios residenciais. Sempre suspendemos fogo caso haja risco de prejudicar os vivis”, explicou um comandante de tanques sírio chamado Anas.
Entretanto as tropas sírias conseguiram libertar cerca de 120 quilômetros quadrados da província de Latakia durante a última ofensiva e fazem bons avanços em algumas outras províncias do país.
Desde 22 de janeiro a Força Aeroespacial russa tem realizado 70-100 surtidas por dia. Nos últimos três dias as forças russas atacou 484 instalações dos terroristas.
A Síria está em estado de guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de facções de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra.