Uma vez que os esforços mais recentes do governo chinês de estabilizar os mercados financeiros fracassaram e os programas de estímulo da economia contribuíram para o aumento de dívida privada, os prognósticos do colapso chinês multiplicaram-se.
No entanto, o especialista explica que o abrandamento econômico foi inevitável e não pode ser um sinal de uma economia enfraquecida.
Na opinião do especialista, os êxitos iniciais da China são um efeito que acontece quando os países começam a investir mais esforços na indústria do que na agricultura.
Os trabalhadores envolvidos no setor primário passaram para as indústrias exportadoras e os restantes se tornaram mais produtivos porque, em resultado da industrialização, o seu trabalho foi mecanizado. Isso provocou um estímulo económico inicial.
“Agora, Pequim decidiu que a economia tem que expandir a sua base, se focar menos em exportações e investimentos em indústrias exportadoras e mais em mecanismos internos de crescimento, no consumo, desenvolvimento de indústrias do setor terciário e investimentos relacionados com isso. O país está ciente de que o processo irá desacelerar o ritmo do crescimento econômico”, explicou.
Ezratisenior afirmou que o Ocidente tende a exagerar os problemas da economia chinesa, enquanto a crise neste país tem pouco em comum com a crise imobiliária ocidental de 2007-2009.
O especialista afirmou que, se estes problemas pudessem provocar o colapso geral da economia chinesa, isso já teria acontecido muito tempo atrás.