Foto oficial de las jefas y jefes de Estado y de Gobierno en la IV #CumbreCelacEc pic.twitter.com/OGqmzIyldo
— CELAC ECUADOR (@CelacEcuador) 27 janeiro 2016
Confira, a seguir, as passagens mais marcantes das falas de alguns dos principais líderes da América Latina e do Caribe.
Dilma Rousseff
A presidenta do Brasil defendeu a integração entre os países da CELAC para enfrentar a crise econômica mundial.
Na #CumbreCelacEC discutimos temas p/ o bem-estar das nossas populações. Precisamos unir esforços p/ encontrar respostas p/ desafios comuns
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 27 janeiro 2016
“O Brasil não conseguirá restabelecer as suas condições sustentáveis de crescimento, nesse novo contexto internacional, sem o crescimento dos demais países da América Latina. Sem que os demais países da América Latina tenham também condições de se recuperar”, afirmou Dilma.
#CumbreCelacEc Presidenta de Brasil pic.twitter.com/eGZMy8FAzg
— IBRAHIM MIHARB (@IBRAHIMgod) 27 janeiro 2016
Além disso, ela também propôs uma ação de cooperação regional para combater o vírus da Zika e microcefalia. Em entrevista coletiva concedida após seu discurso, Dilma ressaltou que, para tratar dessa questão, haverá uma reunião do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai, na próxima terça-feira (2), bem como uma reunião específica entre os ministros da Saúde da CELAC, também na próxima semana.
Queremos aprender com práticas exitosas dos países da região. A #Celac é o fórum para avançar esse diálogo
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 27 janeiro 2016
Rafael Correa
Anfitrião da Cúpula, o presidente do Equador abriu os discursos do dia criticando o domínio dos mercados financeiros sobre o bem-estar dos povos e ressaltando que a sociedade não pode ser tratada como uma mercadoria.
“Devemos ser sociedades com mercado, não sociedades de mercado, onde vidas, pessoas e a própria sociedade se convertem em uma mercadoria a mais em função da ‘inteligência’ do mercado”, apelou Correa.
La importancia sustancial de pensar a la #CELAC como bloque, destacó presidente Correa https://t.co/bK3RQNBBeH pic.twitter.com/BE5IBSRY7o
— Cancillería Ecuador (@CancilleriaEc) 27 janeiro 2016
Além disso, o líder equatoriano também falou sobre a crise econômica mundial e os impactos da queda dos preços do petróleo, que, até o ano passado, representavam 50% das divisas que entravam no país.
"O declínio dos preços do petróleo prejudica a todos, não apenas os países exportadores (…) No longo prazo, isso prejudica todo o planeta", advertiu Correa.
Danilo Medina
Nesta quarta-feira (27), o líder da República Dominicana recebeu do Equador a presidência temporária da CELAC.
Presidente @DaniloMedina ratifica el compromiso de trabajar por la integración regional #CumbreCelacEc pic.twitter.com/Qqh78GpXFd
— Presidencia Ecuador (@Presidencia_Ec) 28 janeiro 2016
"A CELAC tem sido capaz de transmitir um discurso diferente, contra aqueles que queriam vestir o mundo com um pensamento único", disse ele, afirmando que seu país fará todo o possível “para que a CELAC seja um espaço ainda mais integrado, mais operativo e mais reconhecido”.
Nicolas Maduro
O presidente da Venezuela, que recentemente declarou estado de emergência econômica em seu país, também apelou à união entre os Estados para enfrentar a crise na economia, sugerindo a criação de um “plano tático anticrise econômica” na região.
#CelacEsPatriaGrande | "Los pueblos del sur somos una familia con ganas de ser libres" https://t.co/AA2BgvaVvl pic.twitter.com/0ACBTzB0nX
— VTV CANAL 8 (@VTVcanal8) 28 janeiro 2016
"Em tempos de crise, as comunidades, os vizinhos e as famílias se procuram para se ajudar, para se apoiar entre si (…). Chegou a hora, pois, de um plano de solidariedade, de complementaridade, de desenvolvimento compartilhado da América Latina e do Caribe", exortou o mandatário venezuelano.
"Tenemos un conjunto de éxitos compartido con América Latina y el Caribe", @NicolasMaduro #CumbreCelacEc pic.twitter.com/9uGBI9vLX7
— ALIANZA PAIS (@35PAIS) 27 janeiro 2016
Na semana passada, Maduro foi destaque na imprensa argentina devido às duras críticas endereçadas ao presidente do país, Mauricio Macri, que, posteriormente, alegou motivos de saúde para anunciar que não iria à Cúpula da CELAC em Quito. No seu lugar, compareceu a vice Gabriela Michetti.
Michelle Bachelet
A chefe de Estado do Chile recordou que "a América Latina continua sendo a região com maior desigualdade, com uma pobreza de 28% e onde persiste uma altíssima precariedade e informalidade laboral”.
Presidenta Bachelet participó en Debate General de la IV Cumbre de la #CELACEC: https://t.co/uMzkDYV4pv pic.twitter.com/mtpz6kAA6p
— Prensa Presidencia (@presidencia_cl) 27 janeiro 2016
Diante dos desafios comuns, ela ecoou o chamado a uma maior integração regional.
"Para o Chile é central avançar na integração regional a partir de um enfoque de convergência na diversidade, que privilegie as coincidências e promova a articulação de consensos sobre as questões em que há complementaridade", disse Bachelet.
Pdta Bachelet es recibida por Pdte Correa en sede @unasur para participar en IV Cumbre Presidentes CELAC en Quito pic.twitter.com/ahRSCWtM2u
— Gabriel Ascencio (@G_Ascencio) 27 janeiro 2016
Evo Morales
O presidente da Bolívia exortou os líderes da CELAC a fortalecer a unidade entre os governos “anti-imperialistas e anticapitalistas” para libertar os povos do continente latino-americano.
Morales: El objetivo de la #Celac es la liberación de toda dominación imperial. https://t.co/8fYAwEycVQ pic.twitter.com/8P3mywhRJH
— Cancillería Vzla (@vencancilleria) 28 janeiro 2016
"A Bolívia foi o último país na América do Sul. Agora, na Bolívia, não dominam mais os Estados Unidos nem o FMI [Fundo Monetário Internacional]", declarou o chefe de Estado.