As conversações estão sendo acompanhadas por membros da CELAC – Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, o que, segundo seus integrantes, “reforça a legitimidade do processo de paz e expressa a vontade de pôr fim a um conflito que perdura há mais de 50 anos”.
As negociações de paz entre Colômbia e FARC-EP tiveram início em novembro de 2012, e, segundo Ricardo Cabral, da Escola de Guerra Naval no Rio de Janeiro, “estas questões ainda precisam de um longo debate porque não são fáceis de ser concluídas. Há muitas pendências em torno destes debates”.
A data prevista para a assinatura do acordo final é 23 de março, e o Professor Cabral acredita que há grande probabilidade de que ela seja respeitada.
Ricardo Cabral aponta, porém, algumas outras questões que são de grande importância no processo de paz. Por exemplo, “como vai se dar a participação política dos ex-guerrilheiros? Como vai ficar a questão da reforma agrária – um dos principais pontos da pauta? E a questão da reinserção, como os militantes das FARC vão se inserir no mercado de trabalho? Como será feita a transição?”.