Aviação russa alvejou 900 instalações terroristas na Síria desde início de fevereiro

© Sputnik / Dmitry Vinogradov / Acessar o banco de imagensSu-34 russo está decolando na base aérea Khmeimim em província síria de Latakia
Su-34 russo está decolando na base aérea Khmeimim em província síria de Latakia - Sputnik Brasil
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A aviação russa alvejou cerca de 900 instalações dos terroristas na Síria desde o início de fevereiro tendo realizado 237 missões, disse na quinta-feira (4) o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

"Durante os últimos 3 dias, entre 1 e 4 de fevereiro, os aviões da Força Aeroespacial russa realizaram 237 missões contra 875 instalações de organizações terroristas em províncias de Aleppo, Latakia, Homs, Hama e Deir ez-Zor", disse Konashenkov aos jornalistas.

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Segundo o militar russo, os militantes sofrem de grandes baixas e recuar na direção da fronteira turca.

"No norte do país, para preservar de qualquer forma a combatividade das suas unidades, os militantes continuam a deixar as posições que ocupavam e recuar à fronteira sírio-turca", disse Konashenkov.

Os militantes dos grupos terroristas Frente al-Nusra e Ahrar al-Sham prepararam um grupo de adolescentes-suicidos prestes para realizar atentados em províncias de Damasco, Homs e Latakia. As informações foram obtidas com ajuda da oposição síria. Segundo Konasenkov, o adolescente mais velho tem somente 16 anos de idade e o mais jovem — 14.

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O militar russo disse que entre 1 e 3 de fevereiro a coalizão internacional realizou 12 ataques em 5 províncias sírias.

"Nos últimos dias o Ministério da Defesa russo vê acusações absurdas sobre que aviões russos atacam os territórios onde nunca ficaram grupos terroristas. Especialmente, trata-se de alvos fora de Raqqa onde a aviação da chamada coalizão contra o Estado Islâmico não realiza voos e missões", disse Konashenkov aos jornalistas.

Somente durante os primeiros três dias de fevereiro os aviões da coalizão internacional realizaram 12 ataques a bomba e com mísseis contra vários alvos em províncias de Aleppo, Homs, Raqqa, Haseke e Deir ez-Zor.

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Quanto à alegada violação do espaço aéreo turco pelo avião russo Su-34 em 29 de janeiro, Konashenkov disse que a Rússia não recebeu nehum material sobre isso de Ancara.

"Tudo isso confirma uma vez mais que a história da alegada violação do espaço aéreo turco é inventada e é uma provocação mal dirigida".

A Rússia realiza desde 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, uma campanha militar para ajudar o governo da Síria a combater os avanços de grupos terroristas atuantes no país, incluindo o Daesh e a Frente al-Nusra.

Na quarta-feira (3), o chanceler russo Sergei Lavrov, afirmou que a Rússia lutará na Síria até o último terrorista e afirmou que ainda não vê razões para terminar a operação aérea russa.

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