Segundo o especialista, o presidente colombiano chegou a chamar a atenção para o fato de que este é o único conflito atual que está sendo negociado pacificamente entre as duas partes, em um território neutro.
“Isso é bastante relevante, porque esse conflito é extremamente grave e já dura 52 anos”, diz Fernando Almeida. “A indicação do ano passado não foi levada a termo, eles não foram laureados, mas ganhou um processo semelhante com os pacificadores da Tunísia. Agora é alvo de um destaque bem maior.”
O especialista ressalta que cinco vítimas do conflito colombiano também foram indicadas para participação nessa nova nomeação do Prêmio Nobel, e o que falta agora é somente o encaminhamento final com a fiscalização de uma equipe da CELAC. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, já informou que ele não vai influenciar na escolha da equipe, bem como afirmam as FARC.