Finalmente on-line i segreti dell'armadio della vergogna
— Franco Maria Fontana (@francofontana43) 17 Fevereiro 2016
da Repubblica pic.twitter.com/QY5EnMNY2O
Os documentos descrevem crimes que variam de casos de perseguição antissemita a massacres de civis. No total, os horrores detalhados somam cerca de 15.000 mortes, entre elas o assassinato de cerca de 560 pessoas, incluindo dezenas de crianças, por parte da SS, na aldeia toscana de Sant'Anna di Stazzema.
Crimini nazifascisti, online 13mila pagine declassificate dall''armadio della vergogna' https://t.co/GYvUMiKXhx pic.twitter.com/KL6F0l9KSc
— Adnkronos (@Adnkronos) 15 Fevereiro 2016
A presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Laura Boldrini, disse que a divulgação dos papéis é um passo importante no caminho do país em direção à transparência.
"Um país verdadeiramente democrático não deve ter medo do seu passado", disse ela, citada pela International Business Times.
Renzo Gattegna, presidente da União das Comunidades Judaicas Italianas, saudou a abertura dos arquivos como um "avanço histórico" que "preenche uma lacuna grave e anuncia o início de uma nova era de consciência sobre os crimes e as responsabilidades do fascismo e do nazismo na Itália", de acordo com o jornal Times of Israel.
Os documentos foram incorporados em um banco de dados de 13.000 páginas no site da Câmara dos Deputados na terça-feira (16). Os internautas podem navegar pela lista e solicitar cópias digitais de arquivos específicos.