"Os líderes dos EUA e da ASEAN concordaram em uma série de princípios para a segurança marítima ontem", disse, no Twitter, o vice-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, perguntado sobre como os líderes de Washington e da ASEAN iriam responder à implantação dos mísseis chineses.
(1/3) US and ASEAN leaders agreed on a series of principles for maritime security yesterday https://t.co/yRoauQNRS4 https://t.co/qumt1UqdQ9
— Ben Rhodes (@rhodes44) 17 Fevereiro 2016
Rhodes declarou que os esforços para militarizar o Mar do Sul da China "devem ser combatidos por todos os que apoiam a paz, a segurança e o desenvolvimento na região".
Mais cedo na terça-feira (16), a imprensa norte-americana citou autoridades de Taiwan e dos EUA que disseram que a China havia implantado duas baterias de oito lançadores de mísseis terra-ar e um sistema de radar na ilha de Woody, a maior do disputado arquipélago Paracel no Mar do Sul da China.
Na sequência do anúncio, entretanto, autoridades chinesas disseram que o reforço da defesa nacional do país não tinha nada a ver com a acusação de "militarização" da região, e acrescentaram que os sistemas de defesa aérea haviam sido enviados para a ilha de Woody há muito tempo.
Pequim reivindica a soberania sobre as ilhas Spratly e sobre a zona de 12 milhas náuticas que as rodeia, mas Washington tem persistentemente desafiado as autoridades chinesas por meio da condução de patrulhas no entorno das ilhas, alegando ter direito à liberdade de navegação.