EUA: ‘Quando procuram, nunca estão’, mas quando não, estão ao dispor

© AFP 2023 / WAKIL KOHSARSoldados norte-americanos em distrito de Khogyani, província de Nangarhar, Afeganistão, 13 de agosto de 2015
Soldados norte-americanos em distrito de Khogyani, província de Nangarhar, Afeganistão, 13 de agosto de 2015 - Sputnik Brasil
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De acordo com dados da ONU, 2015 tornou-se o pior ano para o Afeganistão em relação ao número de vítimas entre os civis depois de 2009.

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Entre eles 3.545 pessoas foram mortas e 7.457 ficaram feridas. Mulheres e crianças equivalem a 50% deste total. As crianças são os que mais sofreram. Cada quatro de dez mortos é criança.

O ex-ministro do Interior, coronel-general Abdoul Hadi Khaled, confirmou, em entrevista à Sputnik, que as baixas entre os civis no ano passado foram colossais.

“Qual é a razão de perdas? Os EUA e a OTAN retiraram em 2014 cerca de 140 mil [soldados] do Afeganistão, os restos 10 mil já não participaram das ações militares”, afirmou Khaled.

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Ao mesmo tempo, segundo o general, o Exército afegão não estava prestes a ações independentes. A Força Aérea afegã foi muito fraca. Não tinha apoio no terreno, que foi necessário.

O inimigo considerou que conseguiu expulsar os EUA e a OTAN do país e tomaram o controle de uma série de províncias.

“Aconteceu que os talibãs usaram a fraqueza do Exército afegão, abandonado pelos EUA e a OTAN”, disse.

Segundo Khaled, o que [e mais importante [e que todos os bandidos, terroristas, narcotraficantes conseguiram unir os esforços e levaram as suas atividades violentas para zona residenciais onde a população é densa. Assim, a única explosão levava à morte de centena de pessoas.

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Entretanto, o povo afegão conseguiu aguentar e lutar percebendo para que combatem.

A situação no Afeganistão piorou visivelmente nos últimos meses. O movimento terrorista Talibã, que anteriormente conquistou grandes territórios nas áreas rurais do país, agora iniciou uma ofensiva contra as grandes cidades.

O Daesh também está ampliando a sua atividade no Afeganistão. Segundo informou a chancelaria russa, por exemplo, a ameaça de criação de uma praça-forte do Daesh no Afeganistão, para desestabilizar a região, torna-se cada vez mais real.

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