“A Turquia tem todo direito de realizar operações na Síria e nos lugares onde organizações de terror estejam colocadas no que diz respeito às ameaças que a Turquia enfrenta”, disse o presidente turco.
O líder da Turquia declarou que a situação na Síria não é uma questão de “direitos soberanos de países que não podem tomar controle de sua integridade territorial. Pelo contrário, isto tem a ver com a vontade que a Turquia mostra para proteger seus direitos soberanos.”
“Ninguém pode impedir o direito da Turquia de se auto-defender diante dos atos terroristas que tinham o país como alvo; não podem impedir a Turquia de usar esse direito”, completou o presidente turco.
No dia 13 de fevereiro, o exército turco começou a bombardear as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) na Síria após retirar uma milícia islâmica de uma base aérea e de uma vila próximas à fronteira turca. A justificativa era medida retaliadora.
Na última semana, curdos sírios também relataram que dois mil combatentes de grupos islâmicos militantes haviam ido da Turquia até a cidade de Azaz, no norte da Síria.
O YPG é uma das forças mais eficientes na luta contra o Daesh na Síria, mas a Turquia o considera uma organização terrorista por causa de suas ligações com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no sudeste da Turquia.