Os serviços secretos estrangeiros ampliam a sua atividade no território da Federação da Rússia, advertiu o presidente do país, Vladimir Putin.
“Vocês lembram, em [última sessão] do colégio [do FSB] sublinhamos que os serviços especiais estrangeiros ampliam a sua atividade na Rússia. E o ano passado comprovou convincentemente estas nossas conclusões”, disse Putin na reunião do colégio do Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo).
“Durante este tempo foi suspensa a atividade de mais de 400 funcionários e agentes de carreira das inteligências estrangeiras. Deles, 23 foram responsabilizados criminalmente”, sublinhou o líder russo.
Moscou, por sua vez, tem consistentemente negado as alegações ocidentais, denunciando, por outro lado, a crescente expansão da OTAN em direção às fronteiras russas.
Quanto à questão da Crimeia, o Kremlin sustenta que a reintegração da península ao território russo não constituiu um ato de agressão, como afirmam Kiev e seus aliados ocidentais, mas sim um caso prático do princípio de autodeterminação dos povos que compõe o direito internacional, já que a decisão de se separar da Ucrânia e de se unir à Rússia foi endossada por mais de 96% da população local, em referendo democrático acompanhado por observadores internacionais.