Estas elaborações de ambas as empresas norte-americanas devem ser entregues ao Pentágono até o fim de 2019.
No meio de divergências políticas com a Rússia, o Congresso norte-americano proibiu em 2014 comprar motores russos RD-180. Entretanto, essas compras foram permitidas novamente em dezembro de 2015. Entretanto, tornou-se público que o Pentágono planeja substituir os RD-180 por motores produzidos nos EUA.
“Não é segredo que, no período da escalada das relações com a Rússia, o orçamento dos EUA não previa compras de propulsores russos. Mas a vida obriga e, no orçamento para 2016, já previam a compra de 20 propulsores RD-180 e ao mesmo tempo iniciam o seu programa para elaborar os seus próprios propulsores. Como me parece, o prazo para tal projeto é bastante irrealista. Já desde os meados dos anos 90, quando começámos a fornecer-lhes os nossos propulsores, tentaram copiá-los. Nada deu certo”, afirmou Mukharovsky.
Na sua opinião, não será possível criar o novo propulsor a partir de componentes que usam oxigênio líquido e querosene. Mukharovsky pensa que este passo é só um jogo da política interna norte-americana. Pode ser que, quando o novo presidente chegar, os norte-americanos retornem às compras de propulsores russos porque não há análogos quanto à sua eficiência e qualidade.