‘EUA prorrogam sanções porque têm inveja da Rússia’

© AP Photo / Carolyn KasterPresidente russo Vladimir Putin e presidente norte-americano Barack Obama reunem-se nas margens da cúpula do G20, México, 18 de junho de 2012
Presidente russo Vladimir Putin e presidente norte-americano Barack Obama reunem-se nas margens da cúpula do G20, México, 18 de junho de 2012 - Sputnik Brasil
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Os EUA prorrogaram as suas sanções contra a Rússia devido à sua inveja, disse o chefe da República de Crimeia, Sergei Aksenov.

O presidente norte-americano Barack Obama prolongou na quarta-feira (2) as sanções que foram introduzidas contra a Rússia em março de 2014 por causa de desenvolvimentos na Ucrânia. A embaixada norte-americana em Moscou notou que o país pode levantá-las em qualquer momento.

“A Crimeia é somente um motivo para introduzir sanções. A razão do ódio à Rússia, a todo o povo russo é que o nosso líder hoje é o mais poderoso no mundo. Se calhar é uma inveja nesta relação, que a Rússia torna-se o estado mais poderoso e bem sucedido no mundo”, disse Aksenov aos jornalistas.

Presidente dos EUA Barack Obama - Sputnik Brasil
Obama prorroga sanções contra a Rússia
Segundo ele, os EUA sempre pretenderam a um papel de líder e agora dão tais passos como sanções porque a Rússia não permite aos norte-americanos de capturar todos os recursos do mundo e realizar política de hegemonia.

“Se não fosse a Crimeia, seria algo mais“, afirmou Aksenov.

A Crimeia tornou-se de novo uma região russa depois do referendo realizado ali em março de 2014, no qual a maioria dos habitantes da península votou a favor da reintegração na Rússia. As autoridades da Crimeia realizaram o referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia de fevereiro de 2014, quando políticos solidários com as forças nacionalistas e russófobas chegaram ao poder. A Ucrânia ainda considera a Crimeia parte do seu território. O Ministério das Relações Exteriores russo declarou repetidamente que os habitantes da Crimeia votaram pela reintegração com a Rússia, o que plenamente corresponde ao direito internacional e à Carta da ONU e que a Rússia respeita esta escolha. Esta decisão é a realidade que deve ser tida em conta.

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