“A trégua nacional emergiu graças ao fato de que o Exército sírio foi capaz de retomar mais território dos terroristas. Isso foi possível graças à Rússia que fez todos os esforços para introduzir um projeto de perspectiva de uma trégua nacional na Síria”, disse à RIA Novosti o tenente-coronel German Rudenko.
Segundo Rudenko, na província síria de Hama mais de 30 povoações aderiram-se ao processo de reconciliação nacional na Síria com a mediação do Centro de Coordenação.
Ao mesmo tempo, o processo de reconciliação na Síria avança a um ritmo acelerado, disse o representante oficial do Ministério da Defesa russo, general-major Igor Konashenkov.
Segundo ele, o processo desenvolve porque pessoas veem com os seus próprios olhos as vantagens da paz e contem sobre isso aos seus amigos.
“É preciso entender que o instrumento principal de divulgar as informações sobre a trégua não são a imprensa ou a televisão, senão as comunicações entre pessoas porque mais confiam uns em outros [que na mídia]”, afirmou.
Em 22 de fevereiro foi publicada a declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, sobre o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição a partir de 27 de fevereiro, sem o mesmo, no entanto, ser aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.
Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre este acordo russo-americano.
Desde o cessar-fogo, a Rússia está se focando no fornecimento da ajuda humanitária às regiões sírias. Durante dois dias foram fornecidas 2,5 toneladas da alimentação às povoações nas províncias de Homs e Latakia que aderiram ao cessar-fogo.