Apesar disso, ele demonstrou preocupação com relação a existência de violações isoladas da trégua, incluindo ataques contra civis e forças de oposição por parte do governo e seus aliados, e exortou todos os lados a cumprir com as obrigações assumidas.
“Estamos vivendo um momento crítico desse conflito. Não devemos desperdiçar [oportunidades] por displicência ou negligência deliberada. Todos os lados devem manter suas obrigações” – declarou o porta-voz do Departamento de Estado.
“Também consideramos como partes ativas [da trégua] todos os grupos armados que no início do acordo deram a entender que iriam cumpri-lo, e, portanto, suas condições também são válidas para eles, tal qual para o governo e seus aliados” – acrescentou o porta-voz.
Kirby destacou que o fim das ações militares provocou uma brusca diminuição da violência na Síria e permitiu o fornecimento de ajuda humanitária a certa regiões sitiadas do país.
“Ao mesmo tempo, a comunidade internacional ainda precisa fazer muito para pôr fim à violência, acabar de vez com os cercos [das cidades], entregar ajuda, libertar os presos – principalmente mulheres e crianças” – explicou Kirby.
Um cessar-fogo negociado por Rússia e Estados Unidos entrou em vigor na Síria em 27 de fevereiro. A trégua teve o apoio do governo sírio e de dezenas de grupos de oposição, porém não contempla os grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.