‘Nas últimas décadas, tem gente que adotou o hábito de nos empurrar para atuar e depois se mostram pouco dispostos a implicar-se”, destacou Obama.
Além disso, o líder norte-americano reconheceu o fracasso da intervenção militar na Líbia em 2011, que levou ao fim do governo de Muammar Gaddafi. O presidente observou que alguns países pressionaram os EUA para se envolver.
"Quando eu olho para trás e me pergunto o que deu errado, há espaço para críticas, porque tinha mais fé que os europeus, dada a proximidade com a Líbia, se envolveriam mais", disse Obama, acusando em particular a França e o Reino Unido de desistir de continuar a operação militar.
“Agora a Líbia é um desastre”, reconheceu o presidente dos EUA.
Obama também defendeu sua decisão de não bombardear posições do regime sírio em 2013.
Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA disse que a Arábia Saudita deve aprender a conviver com o Irã. Irã e Arábia Saudita estão entre os principais atores na resolução pacífica do conflito na Síria, graças à qual começou a primeira trégua em cinco anos de hostilidades.
Obama ainda destacou que o Irã durante décadas tem sido considerado um inimigo dos EUA. De acordo com o líder norte-americano, mesmo agora, no contexto da normalização das relações, Washington não pode preferir interesses do Irã aos de seus antigos aliados.