"Esta proposta, desde o início, pareceu-nos, do ponto de vista do governo [espanhol], inaceitável", disse Garcia-Margallo à imprensa durante sua chegada à cúpula dos chanceleres da UE na capital da Bélgica.
Segundo a chancelaria espanhola, o acordo viola ambos os direitos internacional e europeu.
"A Espanha só aceitará (…) um acordo que seja coerente, compatível e respeitoso do direito internacional e extraordinariamente respeitoso dos direitos humanos das pessoas que têm de fugir de seus países", acrescentou o ministro, notando que quaisquer "expulsões coletivas" dos imigrantes por parte da EU seriam particularmente problemáticas.
O acordo final entre os dois lados poderá ser anunciado na próxima cúpula UE-Turquia, a ser realizada entre os dias 17 e 18 de março.