A criação do tribunal antidoping possibilitará que sejam realizados no país os testes do Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Marco Aurélio Klein, informa que o tribunal será um órgão autônomo, sem qualquer vinculação com a ABCD e com o Ministério do Esporte (ao qual a ABCD é subordinada) e, portanto, plenamente isento para apreciar quaisquer questões que venham a envolver a utilização de substâncias estimulantes proibidas na prática das mais diversas modalidades esportivas.
"Resumindo: um tribunal instalado em Brasília, custeado pelo Governo Federal, mas absolutamente independente no seu funcionamento para o julgamento dos casos de dopagem” – explica Marco Aurélio Klein.
Sobre as questões já levantadas pela mídia esportiva, se as decisões do tribunal deverão ser homologadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), Marco Aurélio Klein esclarece que elas serão decisões no âmbito do Brasil, em dois níveis: um de julgamento e um de recurso.