No último final de semana, uma explosão na capital turca deixou 37 mortos e cerca de 125 feridos. Embora nenhum grupo tenha assumido a responsabilidade pelo atentado, chefes do serviço de segurança da Turquia revelaram que as primeiras investigações apontam para o PKK.
Em entrevista à imprensa britânica nesta terça-feira, Cemil Bayik, um dos líderes do partido, afirmou que a tendência é a de que a violência no país fique ainda maior, uma vez que o governo continua com a sua política de repressão contra as comunidades curdas.
"Os turcos saquearam e queimaram tudo que eles puderam nas cidades curdas onde o toque de recolher foi imposto", afirmou Bayik. "Até recentemente, a guerra com o exército turco ocorria apenas nas montanhas. Depois foi para as cidades. Agora, haverá combates em todos os lugares".
Segundo o líder do PKK, qualquer ação adotada pelas guerrilhas curdas neste momento será "legítima".