A oposição entre a coalizão e o grupo rebelde xiita de houthis foi também intervinda por tais grupos terroristas como Al-Qaeda e Daesh, ambos proibidas na Rússia.
Na sua declaração Bolopion disse, em particular:
“Baseando-se em declarações oficiais nós fizemos a conclusão que os EUA podem ser o lado do conflito, por mais que grande é o seu apoio [à coalizão]”.
As informações semelhantes já foram divulgadas mais cedo – um ano atrás a Deutsche Welle tinha informado que os Estados Unidos partilham com a Arábia Saudita os dados da inteligência, mas a HRW foi a primeira organização que chamou os EUA de participantes diretos do conflito.
No passado a organização internacional de proteção de direitos humanos já tinha acusado a Arábia Saudita de usar bombas de fragmentação, se baseando em provas existentes de bombas deste tipo não explodidas.
A líder da campanha internacional sobre proibição de bombas e munições de fragmentação, Megan Burke, citada pela agência russa RIA Novosti, admitiu que “a maioria dos tipos de munições de fragmentação usados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita foi criada nos EUA”.
Cabe também lembrar que o conflito no Iêmen entre o governo e houthis já dura desde setembro de 2014.
Como resultado do conflito já mais de seis mil de pessoas ficaram mortas e mais de 2,3 milhões — deslocadas. Várias organizações internacionais abertamente classificam a situação no Iêmen como a catástrofe humanitária. Atualmente a trégua entre os lados do conflito está em vigor e as negociações sobre a resolução pacífica podem estar sendo começadas em abril.