“Explicamos muitas vezes que as tarefas que estão sendo executadas pelo grupo [da Força Aeroespacial da Rússia] são de caráter antiterroristas e que o Daesh e a Frente al-Nusra proibidos na Rússia permanecem como alvos legítimos para a continuação da nossa operação. Tal formulação da questão não provoca objeções [por parte dos EUA] e por isso não se pode falar de nenhuma retirada completa”, disse o vice-ministro do Exterior da Rússia.
Ele sublinhou que a Rússia realizou “uma certa redução dos nossos potenciais na Síria e uma certa alteração do formato, mas os especialistas militares irão definir os passos no futuro”.
Explicando a retirada, Putin ressaltou que, segundo ele, a missão russa está "praticamente cumprida".
“A campanha aérea russa na Síria criou todas as condições necessárias para a regularização política interna do conflito sírio”, disse por sua vez o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov.
Além disso, ele assegurou que a Rússia manterá a sua presença na base aérea de Hmeymim e no posto naval de abastecimento em Tartus para continuar o monitoramento do regime de cessar-fogo.