Não se trata de retirada total da aviação russa da Síria, diz chancelaria

© Sputnik / Dmitry Vinogradov / Acessar o banco de imagensPessoal técnico militar russo faz manutenção de aviões Su-24 no aeroporto Hmeimim, na Síria
Pessoal técnico militar russo faz manutenção de aviões Su-24 no aeroporto Hmeimim, na Síria - Sputnik Brasil
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Não se trata da retirada total das tropas russas da Síria e os grupos terroristas como Daesh e a Frente al-Nusra (ambos proibidos na Rússia) continuam sendo alvos legítimos para a continuação da operação antiterrorista, disse hoje (25) o vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov.

“Explicamos muitas vezes que as tarefas que estão sendo executadas pelo grupo [da Força Aeroespacial da Rússia] são de caráter antiterroristas e que o Daesh e a Frente al-Nusra proibidos na Rússia permanecem como alvos legítimos para a continuação da nossa operação. Tal formulação da questão não provoca objeções [por parte dos EUA] e por isso não se pode falar de nenhuma retirada completa”, disse o vice-ministro do Exterior da Rússia.

Ele sublinhou que a Rússia realizou “uma certa redução dos nossos potenciais na Síria e uma certa alteração do formato, mas os especialistas militares irão definir os passos no futuro”.

Resultados da campanha russa na Síria - Sputnik Brasil
Resultados da campanha aérea russa na Síria
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, em 14 de março de 2016, a retirada parcial das forças russas da República Árabe da Síria. A presença militar de Moscou começou em 30 de setembro de 2015, quando o parlamento russo aprovou o envio de um grupo da Força Aeroespacial, após um pedido de Bashar Assad. O governo de Damasco pediu a ajuda russa no combate aos grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.

Explicando a retirada, Putin ressaltou que, segundo ele, a missão russa está "praticamente cumprida". 

“A campanha aérea russa na Síria criou todas as condições necessárias para a regularização política interna do conflito sírio”, disse por sua vez o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov.

Além disso, ele assegurou que a Rússia manterá a sua presença na base aérea de Hmeymim e no posto naval de abastecimento em Tartus para continuar o monitoramento do regime de cessar-fogo.

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