“Os rumores de que Kerry e Lavrov acordaram algo sobre o futuro da Síria e assinaram um acordo parecido com o Sykes-Picot são falsas, nada disso existe. Lavrov representa o país que sempre nos tem apoiado e continua apoiando [a Síria]”, disse aos jornalistas Qadri Jamil, um dos líderes da Frente Popular Síria pela Mudança e Liberação.
As ações da Rússia evitaram a destruição total da Síria como Estado, afirmou Jamil.
Além disso, Jamil disse que os dois chanceleres contribuíam muito para as negociações de paz na Síria em Genebra.
“As declaraçõesde Kerry e Lavrov criaram a base necessária para o progresso nas negociações”, disse, discursando na conferência na sede da agência noticiosa Rossiya Segodnya.
Na sua opinião, as partes das negociações “atingirão o resultado necessário de qualquer modo”.
No dia 22 de fevereiro, Rússia e Estados Unidos chegaram a um acordo para um cessar-fogo na Síria. O acordo entrou em vigor no dia 27 de fevereiro, mas não se aplica ao Daesh nem à Frente Nusra, grupos terroristas em ação no país.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, em 14 de março de 2016, a retirada parcial das forças russas da República Árabe da Síria. A presença militar de Moscou começou em 30 de setembro de 2015, quando o parlamento russo aprovou o envio de um grupo da Força Aeroespacial, após um pedido de Bashar Assad. O governo de Damasco pediu a ajuda russa no combate aos grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.