Partido de Poroshenko deixa coalizão parlamentar exigindo renúncia do atual premiê do país

© REUTERS / Valentyn OgirenkoOleg Barna, deputado da Rada, remove o primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk da tribuna, depois de lhe apresentar um buquê de rosas, durante a sessão do parlamento em Kiev, Ucrânia, 11 de dezembro de 2015
Oleg Barna, deputado da Rada, remove o primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk da tribuna, depois de lhe apresentar um buquê de rosas, durante a sessão do parlamento em Kiev, Ucrânia, 11 de dezembro de 2015 - Sputnik Brasil
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O partido Bloco de Pyotr Poroshenko, liderado pelo presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko, declarou sua saída da coalizão parlamentar até que seja anunciada a eleição de um novo primeiro-ministro do país.

A saída da coalizão foi anunciada nesta segunda-feira (28) pelo deputado Aleksei Goncharenko e publicada na página oficial do partido na internet. O comunicado destacou ainda que o Bloco de Pyotr Poroshenko apoia a candidatura de Vladimir Groisman para o cargo de primeiro-ministro.

O partido defendeu igualmente a renúncia do atual Procurador-Geral da Ucrânia Viktor Shokina.

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Tanto a saída de Yatsenuyk, quanto a de Shokina, já haviam sido solicitadas pessoalmente por Poroshenko em defesa de uma reforma total do gabinete dos ministros do país, que, segundo ele, perdeu a confiança da população.

De acordo com uma recente pesquisa de opinião pública, realizada pela empresa ucraniana Research&Branding Group entre 3 e 11 de Fevereiro deste ano, a política do atual premiê da Ucrânia Arseny Yatsenyuk é criticada por 84% dos ucraniano. 65% dos entrevistados desta pesquisa disseram não confiar no atual governo do país. 

No final de fevereiro, Yatsenyuk admitiu em entrevista a sua parcela de responsabilidade por a Ucrânia não ter alcançado no decorrer de dois anos muitas das mudanças em que os ucranianos depositaram suas esperanças durante o Euromaidan.

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A crise política eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, quando as autoridades do país anunciaram a intenção de suspender o processo de integração europeia. Os protestos que começaram em Kiev, apoiados pelo Ocidente, levaram a um golpe de Estado em 22 de fevereiro de 2014, forçando o então presidente Viktor Yanukovych a fugir do país.

Dois meses depois, Kiev lançou uma operação militar contra os independentistas no Sudeste do país, que não reconheceram a nova liderança no poder central.

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