El Salvador declares a state of emergency as it cranks up its war on prison gangs https://t.co/2zK5H2HpFH pic.twitter.com/SL49bN5Jrh
— Intl. Business Times (@IBTimes) 30 марта 2016 г.
Alimentada pelas condições desumanas de sobrevivência nas penitenciárias em geral superlotadas e insalubres da América Latina, a violência entre gangues tem gerado um trágico e quase ignorado padrão de motins e massacres nos presídios do continente ao longo das últimas décadas. Não é difícil lembrar alguns dos casos mais emblemáticos – muitos deles aconteceram no Brasil.
Carandiru
Há 23 anos, no dia 2 de outubro de 1992, o pavilhão 9 do maior presídio da América Latina foi invadido pela tropa de choque da Polícia Militar após uma rebelião entre gangues rivais. Conhecido como massacre do Carandiru, (São Paulo) o episódio resultou, segundo a versão oficial apresentada pelas autoridades da época, na morte de 111 detentos. Sobreviventes, por outro lado, falam em até 250 companheiros mortos.
Momentos antes da invasão do #Carandiru, ação deixou 111 mortos. pic.twitter.com/RxK20TobYW
— São Paulo em Fotos (@SPFotos) 29 марта 2016 г.
Papuda
Em 17 de agosto de 2000, cerca de 200 detentos munidos de armas artesanais invadiram o Pavilhão B do Presídio da Papuda (Distrito Federal) e atearam fogo em uma cela onde se amontoavam 15 presos. Onze morreram queimados vivos ou sufocados pela fumaça. A chacina teria sido motivada por um ato de vingança e pela disputa pelo controle sobre o tráfico de drogas no complexo penitenciário.
No ano seguinte, em 18 de outubro de 2001, um motim envolvendo cerca de 400 presos deixou dois detentos mortos e onze feridos no mesmo local.
hj infelizmente eu soube de mais um caso na papuda…. um interno que se encontrava no PDF2 bloco E veio a óbito nessa…
Posted by Maisa Barboza on Wednesday, March 9, 2016
Urso Branco
No primeiro dia do ano de 2002, um confronto entre presos da Casa de Detenção conhecida como Urso Branco (Rondônia) deixou 27 mortos, vários deles torturados, enforcados ou decapitados. O episódio levou à denúncia do Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
Rebelião de ontem no Presídio Urso Branco em Porto Velho.Fonte Grupo Whatsapp
Posted by Maringá Alerta on Wednesday, October 21, 2015
San Miguel — Chile
Em dezembro de 2010, um incêndio iniciado durante uma briga de detentos na penitenciária de San Miguel, em Santiago do Chile, terminou com 81 presos mortos. Todas as vítimas cumpriam sentenças curtas, por pequenos delitos como pirataria de DVD e roubos.
#Chile Incendio en la cárcel de San Miguel: a cinco años de la tragedia: El relato de los hitos de una trágica… https://t.co/b7K3y5Z2bF
— Chile Noticias (@ChileNoticiasRD) 7 декабря 2015 г.
Comayagua — Honduras
Em fevereiro de 2012, um incêndio matou mais de 350 detentos na Penitenciária Nacional de Comayagua, em Honduras. Houve denúncias de negligência por parte das autoridades carcerárias, dado que a maior parte dos presos morreu em suas celas, sem receber ajuda a tempo. Segundo o chefe do setor penitenciário do país, o fogo foi causado por um detento ou por um curto-circuito, mas os bombeiros afirmaram ter ouvido tiros dentro do prédio em chamas.
En el hacinado penal de Comayagua (Honduras) un incendio que no pudo ser controlado, causó la muerte a 382 presos. pic.twitter.com/NYcsr93KhJ
— MEMORABLE (@EsMemorable) 16 февраля 2016 г.
Uribana, Yare e Rodeo — Venezuela
Em julho do mesmo ano, pelo menos 26 presos perderam a vida em uma guerra de gangues rivais no presídio de Yare, na Venezuela. Um ano antes, em 2011, o país já havia passado por uma rebelião na prisão de Rodeo que deixara quase o mesmo número de mortos. Em 2013, na penitenciária de Uribana, pelo menos 61 reclusos foram mortos em um dos massacres carcerários mais sangrentos da história do país.
Masacre en uribana. Barquisimeto. Venezuela. — http://t.co/lrB9uUGmD5 #venezuela #RT pic.twitter.com/nUizXJ8uvW
— Noticias Venezuela (@venezolanos24) 12 августа 2015 г.
Pedrinhas
17 de dezembro de 2013: Complexo de Pedrinhas, o maior presídio de regime fechado do Maranhão, quatro detentos foram mortos após uma onda de violência que vinha desde outubro daquele ano, quando nove presos já haviam sido assassinados. As cenas do massacre foram filmadas pelos próprios presidiários.
Presos relataram massacre por força estadual em #Pedrinhas — via @bbcbrasil @joaofellet #Maranhão http://t.co/cloy2syphq
— Gary Duffy (@Duffygary) 14 января 2014 г.
Feira de Santana
Em 24 de maio de 2015, uma rebelião de detentos do Presídio Regional de Feira de Santana (Bahia) resultou em 7 mortos. Cerca de 100 visitantes, em sua maioria familiares dos presos, foram feitos reféns durante a crise, supostamente causada por uma briga entre facções rivais.
Reféns não foram liberados e rebelião continua no presídio de Feira de Santana, Bahiahttp://t.co/NerAUWZvJ9 pic.twitter.com/XcUhRwu6kK
— Combate Racismo (@combateracismo) 25 мая 2015 г.
Topo Chico — México
Em janeiro de 2012, membros dos Los Zetas já haviam matado 31 traficantes do Cartel do Cabo, outra gangue rival dentro de um presídio federal superlotado, e no mês seguinte assassinaram mais 44.
🎥 Nuevo video sobre el enfrentamiento de zetas en el penal de Topo Chico que dejó 49 reos | https://t.co/ruI6E5kPLr pic.twitter.com/ftgblszeBX
— AnimalPolitico.com (@Pajaropolitico) 20 февраля 2016 г.