Fontes militares do país revelaram à agência DHA que o atentado teria sido organizado por membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização proibida na Turquia. O ato terrorista, no entanto, ainda foi reivindicado por nenhum grupo.
Diyarbakir é considerada a capital não oficial curda da Turquia. Ao longo dos últimos três meses, o bairro Sur vem sendo palco de uma operação antiterrorista contra o PKK. Em represália às ações militares de Ancara, grupos radicais curdos têm realizado diversos ataques com carro-bomba na cidade.
No início de março, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso para população do seu país sobre o perigo de viajar para a Turquia, em razão de um aumento significativo da ameaça terrorista no país.
O recente conflito armado entre forças do governo e militantes curdos, iniciado em julho de 2015, já provocou a morte de mais de 370 militares e policiais turcos e 5 mil combatentes curdos, segundo reputado pelo presidente Tayyip Erdogan.
O Partido Democrata dos Povos (HDP), de orientação pró-curda na Turquia, garante, no entanto, que a operação militar de Ancara já provocou a morte de centenas de civis.