Europa exige governo unido na Líbia

© REUTERS / Ismail ZitounyPrimeiro-ministro da Líbia Fayez al-Sarraj na conferência de imprensa em Tripoli, Líbia, 30 de março de 2016
Primeiro-ministro da Líbia Fayez al-Sarraj na conferência de imprensa em Tripoli, Líbia, 30 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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A formação de um governo de unidade nacional na Líbia irá ter um efeito positivo na crise migratória na Europa, disse aos jornalistas o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, nesta segunda-feira (18).

A reunião dos chanceleres dos países membros da UE foi transmitida ao vivo no site da Comissão Europeia.

"Hoje é um dia importante para a Líbia e para União Europeia, espero que o Parlamento aprove a criação do governo unido em Trípoli. Nós não devemos considerar o tema da migração como principal, mas a criação do novo governo nos permitirá ajudar os refugiados que fogem da Líbia" — disse Asselborn.

Na noite desta segunda-feira os chanceleres e os ministros da Defesa da UE vão realizar uma videoconferência com o chefe do Governo de Unidade Nacional da Líbia, Fayez al-Sarraj. O primeiro-ministro da Líbia, que se reuniu no sábado (16) em Trípoli com os ministros das Relações Exteriores da França e da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier e Jean-Marc Ayrault, vai anunciar aos chanceleres e aos ministros da defesa da UE as necessidades do seu governo.

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Depois das negociações em Trípoli, num comunicado conjunto, os chanceleres da França e Alemanha expressaram a prontidão de ajudar ao Governo de Unidade Nacional no restabelecimento da segurança e serviços públicos no país, resistência ao terrorismo. Ayrault também disse que o governo da Líbia pediu a ajuda na organização de formação de policiais e militares, enquanto Steinmeier assinalou que o treinamento das forças da segurança da Líbia pode começar ainda fora do país.

A ajuda à Líbia é essencial para União Europeia por causa de aumento de número dos imigrantes ilegais que fogem da Líbia para Itália. Roma chama regularmente o governo da UE a elaborar uma estratégia para restringir o fluxo de migrantes oriundos do país árabe, como foi feito com os fluxos migratórios nos Bálcãs e no Mar Egeu.

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