Os líderes concordaram em dar continuidade aos esforços para resolver a crise ucraniana no formato da Normandia – que envolve a Rússia, a Alemanha, a França e a Ucrânia – e na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), segundo informou o serviço de imprensa do Kremlin.
Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk para reprimir os movimentos independentistas que surgiram na região após a mudança violenta de poder no país, ocorrida em fevereiro do mesmo ano.
Desde então, as hostilidades já deixaram mais de nove mil mortos e 20.700 feridos, segundo dados da ONU.
O último acordo alcançado no formato da Normandia em Minsk, assinado em 12 de fevereiro do ano passado, prevê um cessar-fogo total no leste da Ucrânia, a retirada de armas pesadas da linha de contato e a criação de uma zona de segurança, assim como uma nova Constituição cuja entrada em vigor deveria ter acontecido até o final de 2015, com a descentralização como elemento-chave (tendo em vista as particularidades das regiões de Donetsk e Lugansk, acordadas com os representantes destas áreas).
Os dois lados não conseguiram cumprir os acordos no prazo previsto, que foi prolongado para 2016.