A parceria estratégica entre estes três países veio à tona em 1998 pelo então primeiro-ministro russo, Yevgeny Primakov. No entanto, muitos não compartilharam seu ponto de vista, considerando-o impossível e não lhe dando muita importância.
No entanto, sua idéia desempenhou um papel bastante importante e, gradualmente, de reunião e reunião, esses laços têm evoluído e se expandido.
Por muitos anos, o mundo inteiro olhou favoravelmente para a parceria entre a Rússia, Índia e a China, o que reforça um sistema multipolar e contribui para a estabilidade na região e em todo o mundo, relatou o Global Times.
A Índia, tradicionalmente, prefere não aderir a quaisquer alianças e a China adere à independência na diplomacia com ambos os países avançando a um ritmo impressionante no crescimento econômico.
"Por isso, todos os três países têm uma credibilidade bastante alta no cenário mundial e é bastante óbvio que eles estão fazendo uma contribuição importante para o mundo multipolar", diz o diplomata.
Todos estes fatores são um motivo de preocupação para os Estados Unidos. Estes países estariam em uma "encruzilhada estratégica" para os EUA.
Wang Yusheng ainda observa que a China pode resistir à "americanização"; a Rússia, cujo presidente não seguiu os passos de seus antecessores e não vai em direção ao ocidente; e até mesmo a Índia, que, para os EUA e Japão, seria um membro ideal na “OTAN asiática", mas não quis tornar-se parte do bloco.
"Se os EUA jogassem de lado seus pontos de vista da Guerra Fria, iriam perceber que Moscou, Nova Deli e China estão prosseguindo a sua cooperação em conformidade com o apelo da nova época. Esta é uma relação muito positiva e saudável, que é benéfica para o desenvolvimento de todo o mundo", disse Yusheng.
"Se todos estes neoconservadores estão tão preocupados com a felicidade da humanidade, por que não eles mesmo não tentam se juntar a essas fileiras?", concluiu o diplomata.