Sobre o acordo entre o consórcio formado pela empresa chinesa Dakang Australia Holdings e empresa australiana Australian Rural Capital (ARC), estimado de US$ 307,7 milhões, informou a Australian Broadcasting Corporation, citando a mesma empresa S. Kidman and Co Ltd.
Conforme a lei australiana, a venda de imóveis para estrangeiros está sujeita a aprovação por parte do Tesouro e do Conselho de Investimentos Estrangeiros (Foreign Investment Review Board — FIRB, em inglês).
Tinha dois argumentos "contra" o negócio. Um deles é o tamanho da empresa a ser vendida. Fazendas e pastagens são localizadas em 12 regiões da Austrália Ocidental, Sul e Norte da Austrália e em Queensland. Este argumento surpreendeu Greg Campbell, diretor geral da empresa S. Kidman & Co Ltd. O contra-argumento dele é que outra produtora de carne bovina australiana, a Consolidated Pastoral Company (CPC), tem o rebanho que é duas vezes maior, enquanto 90% da empresa pertencem à empresa estrangeira. O rebanho da Australian Agricultural Company é três vezes maior de que S. Kidman & Co Ltd, no entanto, a empresa também pertence ao investidor estrangeiro.
Este obstáculo foi removido para a chinesa empresa Dakang Australia Holdings. As terras agrícolas na área de polígono foram excluídas do pacote de venda. Isso aumenta a probabilidade de compra de 80% dos ativos da S. Kidman & Co Ltd pela empresa chinesa. O resto deve fazer parte da propriedade da australiana ARC. Enquanto isso, mesmo no nível mais alto entre os políticos se tornou um padrão expressaram preocupação de que o negócio contradiz os interesses de segurança nacional da Austrália.
Sob este pretexto, foram bloqueados muitos projetos das compras e aquisições dos ativos pelas empresas chinesas. Este fato foi admitido em entrevista concedida à Sputnik pelo diretor da Escola de Economia Mundial de Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas da China, Chen Fengying.
A seguir, a íntegra do comentário de Chen Fengying: