“De que reforma constitucional e de que realização de acordos de Minsk por parte da Ucrânia se pode falar, enquanto o notícias ucraniano estiver assim?”, escreveu Zakharova em sua página no Facebook.
Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk para reprimir os movimentos independentistas que surgiram na região após a mudança violenta de poder no país, ocorrida em fevereiro do mesmo ano.
O último acordo alcançado no formato da Normandia em Minsk, assinado em 12 de fevereiro do ano passado, prevê um cessar-fogo total no leste da Ucrânia, a retirada de armas pesadas da linha de contato e a criação de uma zona de segurança, assim como uma nova Constituição cuja entrada em vigor deveria ter acontecido até o final de 2015, com a descentralização como elemento-chave (tendo em vista as particularidades das regiões de Donetsk e Lugansk, acordadas com os representantes destas áreas).
Os dois lados não conseguiram cumprir os acordos no prazo previsto, que foi prolongado para 2016.