"Em três meses desse ano as Forças Armadas da Turquia mataram 17 refugiados que tentavam atravessar a fronteira com a Síria. Outras 20 pessoas foram feridas pelas forças policiais. Estamos acompanhando de perto o que está acontecendo na fronteira turco-síria. No momento, um grande número de refugiados árabes sunitas encontra-se na região curda da Síria, próximo à cidade de Afrin. E ninguém vai para a Turquia, porque as pessoas têm medo. Após a escalação dos combates em Aleppo muitos refugiados sunitas foram para províncias curdas, mas eles têm medo de ir para a Turquia" — disse Turkdogan.
Em janeiro de 2016, a organização de proteção dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) apresentou provas desses assassinatos.
Mais cedo, o jornal britânico The Times, citando o Centro de Observação dos Direitos Humanos Sírio, informou sobre fuzilamentos de refugiados sírios por funcionários da aduana turca. De acordo com a publicação, nos últimos quarto meses assim foram assassinados pelo menos 16 migrantes, inclusive três crianças. A Turquia negou todas as acusações, chamando-as de “amorais”.