O atleta, que recebeu asilo político na Grécia, depois de deixar a guerra na Síria em 2014, disse esperar ser uma inspiração para que outras pessoas saiam dos campos de refugiados. "Espero que as pessoas sigam meu exemplo e não fiquem apenas dentro dos campos, sem fazer nada. Peço para que as pessoas saiam [dos campos de refugiados], pratiquem esportes e possam ter a mesma oportunidade incrível que eu estou tendo agora.”
Ibrahim Al-Hussein teve parte da perna direita amputada, após ser vítima de um explosivo durante a guerra na Síria. O atleta utiliza uma prótese para caminhar.
Depois da rápida passagem pela Grécia, o símbolo olímpico vai ser entregue ao Brasil nesta quarta-feira, 27 de abril, ainda na Europa. A tocha chega ao país no dia 3 de maio, em Brasília, quando se inicia o revezamento da chama olímpica por 300 cidades brasileiras, através das mãos de 12 mil carregadores, por 22 mil quilômetros, até chegar ao Rio de Janeiro no dia 4 de agosto, véspera da abertura oficial dos Jogos Olímpicos no estádio do Maracanã.
Ibrahim Al-Hussein, refugiado sírio condutor da #TochaOlímpica, mandou um recado para a gente! 🔥😍 @ChamaOlimpica pic.twitter.com/qmnMYFYDJc
— Rio 2016 (@Rio2016) 26 апреля 2016 г.