‘Os americanos chegaram, mas não fizeram coisa nenhuma’

© Sputnik / Alexei Nikolsky / Acessar o banco de imagensA file photo of Russian President Vladimir Putin and US President Barack Obama
A file photo of Russian President Vladimir Putin and US President Barack Obama - Sputnik Brasil
Nos siga no
Ribal Assad, primo do presidente sírio e fundador da Organização pela Democracia e Liberdade na Síria, está convicto de que o único jeito de terminar com o Daesh e outros grupos radicais, que estão tentando derrubar Bashar Assad e de estabelecer um “califado islâmico” na Síria, é unindo os esforços da Rússia e dos EUA contra o terrorismo.

Segundo ele, embora Washington tivesse lançado a sua campanha contra o Daesh ainda antes de Moscou enviar suas caças à Síria, os EUA não conseguiram progredir muito.

“Os americanos chegaram, mas não fizeram coisa nenhuma”, disse Assad em uma entrevista ao jornal espanhol ABC.

A Rússia, respondendo a um pedido oficial de Damasco em 2015, realizou uma campanha militar antiterrorista no país devastado pela guerra. Em março de 2016, depois de atingir os objetivos principais da operação (segundo o presidente russo), a maior parte das forças russas foi retirada da Síria.

Barack Obama fala no Salão Roosevelt da Casa Branca - Sputnik Brasil
Obama reconhece que a democracia nos EUA não funciona tão bem como deveria
Ribal Assad culpa Damasco por ter negado resistência à insurreição patrocinada por países estrangeiros, afirmando que o governo não mexeu no início da crise, quando isso era necessário.

Em fevereiro, a Rússia e os EUA, principais mediadores no processo de pacificação em Genebra, chegaram ao acordo sobre um cessar-fogo. Isso foi feito na altura de uma crise na primeira etapa das negociações entre o governo e a oposição síria em Genebra. A segunda ronda de conversações indiretas terminou nesta semana, e a terceira é planificada para maio.

Damasco, Síria (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Defesa russa: Síria teve 8 violações do cessar-fogo em 24 horas
Falando sobre a campanha presidencial nos EUA, Ribal Assad confessou não ser partidário de Hillary Clinton, “por que ela apoiava a entrada no Iraque, a intervenção na Líbia e também queria a mesma coisa na Síria”.

O ativista também criticou a Turquia, que comprava petróleo do Daesh e fez pouco para impedir os radicais cruzarem livremente a fronteira com a Síria.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала