No mês passado, UNESCO condenou Israel por “atos de agressão e medidas ilegais que impedem o livre exercício de culto religioso e o acesso de muçulmanos ao seu santuário — a mesquita al-Aqsa/al-Haram al-Sharif”, sem mencionar o nome em hebraico do local, nem o seu significado para a tradição judaica.
“Há duas semanas eu fiquei chocado, ao saber que UNESCO tomou uma decisão, que nega qualquer laço do povo judeu com o monte do Tempo, nosso maior santuário. Difícil de acreditar que alguém, e ainda mais uma organização encarregada de zelar pela história, pode colocar em dúvida essa relação que existe há milênios”, disse Netanuahu.
As mesquitas de Jerusalem, mencionadas pela UNESCO, estão localizadas sobre ruínas de templos judaicos destruídos na antiguidade.
“Hoje eu anuncio a realização de um seminário de história judaica para todos os funcionários da ONU em Israel”, disse o Netanyahu. O premiê adicionou que as aulas gratuitas serão realizadas na sua chancelaria e serão conduzidas por um “cientista renomado”.